terça-feira, 3 de julho de 2012

Dilema



DILEMA

Mergulho em vão sorriso e a idade em mim saudade
soluça à tez furor, matiz de um ser deidade.
Em fogo tão sutil, de estranha afinidade,
sou dor – da amora, a flor – em fel, a castidade!

Inferno ou puro céu, casquilho ou maltrapilho,
eu quero o quê do Amor? Aponto-lhe um gatilho
e além desse vaivém aperto-me o espartilho.

O sonho sempre em cruz - é do alvalade a grade.
Um não ao coração - é bem ou só maldade?

Vagueio a tal dilema... e rilho ao próprio brilho...

- Sílvia Mota a Poeta e Escritora do Amor e da Paz -
Rio de Janeiro, 18 de julho de 2010 – 20h50
Reeditado em 31 de março de 2012 – 14h22
Fundo musical: Meu dilema. Nelson Gonçalves

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